INSCRIÇÃO    INSTAGRAM
← Voltar para a lista de trabalhos

Perfil epidemiológico da meningite e impactos na saúde pública pediátrica na região Nordeste.

Autor Principal

Raquel da Silva Raimundo Lima

Autores

Thalys Maynnard Costa Ferreira; Priscilla da Costa Machado; Bárbara Manuelly Bezerra Chaves; Bárbara Maria Andrade Barbosa; Rita de Cássia Aranha da Silva; Aysa Mônica Andrade Galdino; Vanessa Mariah de Souza Rodrigues; Maria Eduarda Silva de Aguiar; Susana Costa Nunes Marques.

Instituições

Afya Faculdade de Ciências Médicas UNIPÊ Centro Universitário de João Pessoa Faculdade de Medicina Nova Esperança -FAMENE.

Introdução

Introdução: A meningite é uma inflamação das meninges causada por agentes virais, fúngicos ou bacterianos que apresentam maior gravidade, especialmente em crianças menores de 5 anos, sendo causa relevante de internação e vigilância epidemiológica. Com isso, o diagnóstico precoce da meningite é essencial para um prognóstico favorável, tornando fundamental sua identificação oportuna nos serviços de saúde pediátricos.

Objetivos

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da meningite e os impactos na saúde pública pediátrica na região Nordeste.

Métodos

Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, de caráter retrospectivo, utilizando dados secundários provenientes do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/DATASUS) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foram incluídas notificações confirmadas de meningite em crianças de 0 a 9 anos, residentes na região Nordeste do Brasil, entre janeiro de 2020 e dezembro de 2024. Os dados foram analisados quanto à frequência absoluta e relativa, distribuição por tipo etiológico e evolução clínica, com base em estatística descritiva. Casos duplicados, inconsistentes ou ignorados foram excluídos da análise.

Resultados

Resultados e Discussão: A distribuição etiológica da meningite varia de acordo com a faixa etária, refletindo diferenças na susceptibilidade imunológica e nos agentes predominantes. Considerando esse contexto, o estudo identificou que 2.707 casos notificados de meningite em crianças de 0 a 9 anos na região Nordeste do Brasil, entre os anos de 2020 e 2024. Em neonatos com menos de três meses de vida, os agentes mais prevalentes são o Streptococcus do grupo B, enquanto em crianças maiores e pré-escolares predominam o Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis, que, conjuntamente, são responsáveis por cerca de 60 a 70% dos casos nessa faixa etária. Dos casos notificados de meningite, 1.127 foram do tipo Meningite Viral, 921 casos foram classificados como Meningite Não Especificada e 323 corresponderam a Meningite Bacteriana. Além disso, outros 296 casos foram registrados de diferentes cepas e 3 casos ignorados ou em branco. No período analisado, registraram-se 232 óbitos por meningite e 47 por outras causas, entre crianças de 0 a 9 anos. Esses dados ressaltam a importância do diagnóstico precoce e do manejo clínico rápido. A implementação de estratégias como vacinação, a vigilância epidemiológica, notificação imediata, investigação laboratorial e a educação sobre sinais clínicos precoces são fundamentais para redução da morbimortalidade.

Conclusão

Conclusão: Portanto, a análise do perfil epidemiológico da meningite pediátrica na região Nordeste (2020-2024) destaca-se a predominância de formas bacterianas, especialmente por Streptococcus pneumoniae e Neisseria meningitidis evidenciando a importância da vacinação e do diagnóstico precoce como estratégias fundamentais de prevenção e redução de óbitos.

← Voltar para a lista de trabalhos

Agradecemos aos patrocinadores que tornam este evento possível. Juntos, estamos fazendo a diferença!

Patrocinadores*

DIAMANTE

OURO

Nenhum patrocinador nesta categoria


PRATA
Este evento recebeu patrocínio de empresas privadas, em conformidade com o disposto na Lei nº 11.265, de 3 de janeiro de 2006

EXPOSITOR

APOIO

REALIZAÇÃO