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INGESTÃO DE CORPO ESTRANHO POR CRIANÇA: UM RELATO DE CASO

Autor Principal

Rebecca Maria N. de Sousa

Autores

Camila B. de A. Medeiros Ariadne G. Farias Marina B. A. Targino Isabela P. Honorio Bruna H. Ogata Yaly R. C. Bastos Antonia Ingrid de O. Leandro Márcio B. Fontes Rodolfo Henrique da S. Marinheiro Thayná Yasmim de S. Andrade

Instituições

UFERSA

Introdução

A ingestão de corpos estranhos por crianças é uma emergência médica potencialmente grave, devido ao seu potencial gerar perfurações, fístulas, obstruções ou complicações infecciosas. Podem ser classificados de acordo com o seu material, forma, tamanho e radiopacidade, o que é importante para definição de conduta.

Métodos

Sexo feminino, 11 meses, sem comorbidades prévias, admitida com dispnéia súbita há 16h. Lactente encontrava-se no chão, sem supervisão, quando evoluiu com tosse, respiração ruidosa, choro intenso e dispneia súbita. À admissão encontrava-se alerta, corada, afebril, anictérica, com frequência cardíaca de 187 batimentos por minuto, tempo de enchimento capilar <3 segundos, ausculta pulmonar com estridores inspiratórios e expiratórios, frequência respiratória de 43 incursões por minuto, presença de tiragem subcostal moderada e saturação de 100% em cateter nasal a 3L/min. A radiografia de tórax, exames laboratoriais e gasometria arterial de admissão sem alterações. Realizou TC de pescoço e tórax com achado de corpo estranho em região de traquéia. Encaminhada a serviço externo para realização de broncoscopia, que detectou presença de osso de galinha na região superior da traquéia.

Resultados

Acidentes domésticos por aspiração por corpo estranho constituem uma importante emergência médica em pediatria, com elevada morbimortalidade. Um aspecto relevante é a dificuldade de reconhecer o quadro, especialmente quando envolve crianças muito pequenas (< 5 anos), como no caso relatado, ou se o evento não foi testemunhado por terceiros. O maior número de casos na faixa etária abaixo dos 36 meses, relaciona-se com a fase oral, imaturidade dos reflexos de proteção laríngeos, bem como à dentição incompleta. Quanto ao prolongamento do tempo de permanência do corpo aspirado, isso pode levar a maior reação inflamatória e consequente piora da obstrução da luz, por isso a importância de se manter um alto índice de suspeição. O procedimento diagnóstico e terapêutico de escolha é a broncoscopia.

Conclusão

O caso evidencia a importância do diagnóstico precoce, no sentido de evitar complicações, e reduzir tempo de internação. Além disso, torna-se relevante reforçar estratégias de prevenção, como medidas principais para evitar a aspiração por corpo estranho, trabalhando a educação dos cuidadores, para que estejam atentos aos potenciais riscos das atividades que envolvem a manipulação de brinquedos, objetos, bem como durante as refeições.

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