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Transtorno do Espectro Autista: o papel do pediatra no reconhecimento precoce e encaminhamento adequado na atenção à infância

Autor Principal

Camila Neres P Siminea de Sousa

Autores

Deyla Moura Ramos Anna Beatriz Silva De Oliveira Maria Clara Sarmento Letícia Oliveira Karina Campelo Barroso

Instituições

Universidade Potiguar

Introdução

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por alterações na comunicação social, padrões de comportamento repetitivos e interesses restritos. A detecção precoce dessa condição pode promover intervenções mais eficazes, melhorando a qualidade de vida da criança e de sua família. Nesse cenário, o pediatra, enquanto profissional de referência no acompanhamento infantil, desempenha papel crucial na identificação dos primeiros sinais do transtorno.

Objetivos

Discutir a atuação do pediatra no reconhecimento precoce do TEA, destacando os principais desafios e estratégias de encaminhamento na Atenção Primária à Saúde da criança.

Métodos

Realizou-se uma revisão integrativa de literatura com buscas nas bases de dados SciELO, LILACS, e em documentos oficiais da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Ministério da Saúde. Foram incluídos estudos publicados entre 2018 e 2024, em português, que abordassem o rastreio precoce do TEA e a atuação do pediatra no contexto da atenção primária.

Resultados

Dentre os 4 artigos selecionados, sinais como ausência de contato visual, atraso no início da fala, estereotipias motoras e dificuldades na interação social costumam ser perceptíveis nos primeiros dois anos de vida. A aplicação de instrumentos como o M-CHAT-R/F é recomendada entre 16 e 30 meses, mas sua adoção em consultas pediátricas ainda é limitada por fatores como escassez de tempo clínico e falta de capacitação específica. A maioria dos diagnósticos ainda ocorre de forma tardia, o que impacta negativamente os desfechos terapêuticos. A presença de fluxos assistenciais claros e o trabalho conjunto entre pediatras e equipes multiprofissionais são fundamentais para garantir o acompanhamento adequado.

Conclusão

O pediatra, por acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da criança desde os primeiros meses de vida, deve estar preparado para reconhecer sinais sugestivos de TEA. A utilização de ferramentas de triagem, o fortalecimento das redes de atenção e a articulação com serviços especializados são estratégias essenciais para garantir intervenções precoces, com foco na integralidade e na equidade do cuidado infantil.

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