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EFEITO DO MÉTODO ENTERAL NA INGESTÃO DE GORDURA E ENERGIA EM PREMATUROS

Autor Principal

Kaline Coelho Dantas Morais

Autores

Kaline Coelho Dantas Morais Polyana Albano Nóbrega; Luiza Dayana Souza do Nascimento; Maria Luiza Alves Meira; Christopher André Cavalcanti da Costa; Karla Danielly da Silva Ribeiro Rodrigues.

Instituições

Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Introdução

Recém-nascidos prematuros (RNP) enfrentam riscos elevados de morbimortalidade, exigindo suporte nutricional especializado. Apresentam maior imaturidade orgânica e vulnerabilidade imunológica, além de complicações clínicas, em comparação aos nascidos a termo (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2024). A eficácia da alimentação enteral precoce é analisada a partir de desfechos como ganho de peso, tolerância alimentar, tempo de alimentação enteral, internação, incidência de enterocolite necrosante e mortalidade (Liu et al., 2023). A ingestão de gordura e energia é essencial ao crescimento e desenvolvimento desses bebês, podendo ser influenciada pelo método de alimentação enteral (Hair, 2022).

Objetivos

Analisar, por meio de uma revisão narrativa, como o método de alimentação enteral pode influenciar na ingestão de energia e gordura por prematuros alimentados com leite humano.

Métodos

Revisão narrativa realizada nas bases PubMed, Scopus, SciELO e LILACS, com descritores relacionados à prematuridade, alimentação enteral, leite humano doado, ingestão energética e lipídios. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 10 anos, em português, inglês e espanhol.

Resultados

Os principais métodos de alimentação enteral são: infusão contínua e bolus intermitente. A alimentação contínua fornece leite em fluxo constante, enquanto o bolus permite volumes maiores em intervalos regulares. A escolha do método afeta a ingestão de energia e gordura, sendo o bolus associado a maior gasto energético e estímulo hormonal digestivo (Kumar et al., 2024; De Rose et al., 2024; Piemontese et al., 2018). Além disso, a alimentação em bolus promove liberação cíclica de hormônios gastrointestinais, estimula a motilidade intestinal e fornece quase toda a gordura do leite (Davis; Fiorotto; Suryawan, 2015; Wang; Luo, 2020; Castro et al., 2019). Já a alimentação contínua pode comprometer o crescimento devido à adesão da gordura às sondas, reduzindo a oferta ao bebê. Ainda assim, não há diferenças significativas no aumento de tamanho e peso corporal e na incidência de NEC entre os métodos (Castro et al, 2019).

Conclusão

O método enteral pode influenciar a ingestão de energia e gordura em prematuros. Métodos que minimizem a perda de nutrientes devem ser priorizados. Otimizar a administração do leite humano, especialmente quanto à gordura, é essencial para melhores desfechos nutricionais, destacando-se a necessidade de mais estudos comparativos.

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