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Bronquiolite Viral Aguda na primeira infância: Incidência, complicações e impacto na saúde pública do Brasil

Autor Principal

Ana Carolina Oliveira Araujo-1

Autores

Brenda Lauanny de Araújo Dantas1, Juraci Félix Cavalcante Neto1, Larissa Sousa Brito1, Letícia Santos de Araújo Feitosa1, Sabrina Ferreira de Medeiros1, Yasmin Diniz Chaves de Alencar Lins1, Luciana Karla Viana Barroso2

Instituições

1 Acadêmicos do Centro Universitário Unifacisa. 2 Doutora em Neurociências pela USP, Prof° do Centro Universitário Unifacisa.

Introdução

A Bronquiolite Viral Aguda (BVA) configura-se como uma infecção do trato respiratório inferior, causada principalmente pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR), acometendo predominantemente lactentes com menos de dois anos de idade. Trata-se de uma condição de ampla relevância, dada sua alta incidência no início da primeira infância, e com potencial para complicações respiratórias significativas e sequelas. Diante disso, a BVA tornou-se uma questão marcante da saúde pública brasileira.

Objetivos

Analisar a Bronquiolite Viral Aguda (BVA) em crianças, quanto a sua incidência e impacto sobre o sistema de saúde público brasileiro.

Métodos

Revisão integrativa de literatura, composta por fontes nas bases de dados PubMed, SciELO e BVS, utilizando como descritores: "bronquiolite viral’’, ‘’primeira infância’’ e ‘’Brasil’’, tendo incluído publicações entre 2016 e 2025, com foco na incidência, complicações e os impactos na saúde pública provocados pela BVA.

Resultados

Os achados apontam que, entre lactentes hospitalizados no Brasil, a BVA é a principal causa de internação por doenças respiratórias, principalmente em crianças menores de um ano e prematuridade extrema. As complicações incluem desconforto respiratório agudo, hipoxemia e suporte ventilatório. Além disso, a ocorrência de BVA no primeiro ano de vida é um fator de risco para o desenvolvimento de asma aos seis anos de idade. Embora a maioria dos casos evolua com suporte clínico, há risco de evolução para insuficiência respiratória. Trata-se de uma condição impactante à atenção primária, com alta demanda por leitos pediátricos e custos crescentes entre R$2.934,00 a R$3.900,00. O tempo médio de internação variou entre 2,5 e 3,1 dias, sendo maior em regiões com menor estrutura. Portanto, existe uma sobrecarga imposta ao sistema público, especialmente em períodos de sazonalidade intensa.

Conclusão

A BVA permanece como um importante desafio de saúde pública no Brasil, especialmente na faixa etária de maior vulnerabilidade. A elevada incidência, aliada aos potenciais desfechos clínicos graves e impacto econômico, evidencia a necessidade de estratégias que priorizem a prevenção e o diagnóstico precoce, além de investimentos em políticas públicas voltadas à vigilância epidemiológica, ampliação da cobertura de imunobiológicos e fortalecimento da atenção primária. Essas ações tem intenção de mitigar os efeitos da BVA no Brasil, promovendo uma resposta mais eficaz diante de sua elevada carga social e sanitária.

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