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FREQUÊNCIA DA SUSPEITA DE APLV NO PRÉ-TERMO DE MUITO BAIXO PESO AO NASCER

Autor Principal

Claudia Rodrigues Souza Maia

Autores

Ana Laura Santos de Almeida Maria Clara Fernandes Barbalho Ingrid Danielly de Oliveira Mendes Raquel Ferreira Dantas Jamile Oliveira da Silva Dantas Nivia Maria Rodrigues Arrais

Instituições

Departamento de Pediatria Universidade Federal do Rio Grande do Norte Maternidade Escola Januário Cicco

Introdução

No Brasil, um estudo que avaliou o diagnóstico de APLV em crianças brasileiras encontrou prevalência de 5,4% e incidência de 2,2%. Na população de prematuros, no entanto, não há registros desses dados nacionais e das características clínicas e epidemiológicas desse grupo. A preocupação do aumento observado na frequência de APLV, do desconhecimento da frequência desta condição clínica nos pré-termo, da observação do número crescente de uso de fórmulas especiais e de mães em dietas restritivas - condições que oneram os sistemas de saúde e familiares, motivou o desenvolvimento desse estudo.

Objetivos

Identificar a frequência da suspeita de APLV em recém-nascidos pré-termo que receberam alta de uma Maternidade de referência. Analisar os dados relacionados às características maternas e neonatais dos pacientes com e sem suspeita de APLV que tiveram alta no período do estudo.

Métodos

Estudo transversal, observacional, quantitativo e retrospectivo, com dados coletados por meio da consulta de prontuários eletrônicos da local de estudo, os quais foram organizados em uma planilha. A casuística foi composta por recém-nascidos que receberam alta da MEJC no período de novembro de 2023 a outubro de 2024 e que nasceram com idade gestacional abaixo de 32 semanas e/ou tiveram peso ao nascer < 1500g. Estes foram divididos em Grupo 1 (G1), pacientes os quais tiveram suspeita clínica de APLV e Grupo 2 (G2), sem suspeita de APLV. Foram estabelecidas as frequências das variáveis independentes categóricas e as médias para as contínuas, maternas e neonatais para os dois grupos.

Resultados

89 pacientes preencheram os critérios de inclusão e tiveram alta hospitalar no período do estudo. A amostra foi dividida em grupo 1 (G1), composto por 29 (32,6%) pacientes com suspeita de APLV e grupo 2 (G2) por 60 (67,4%) pacientes sem suspeita de APLV até a alta hospitalar. Dentre as variáveis maternas, a média da idade foi de 28,1 e 27,2 anos, a utilização de corticoide antenatal 5 (17,2%) e 18 (30%), parto cesáreo 22 (75,9%) e 41 (68,3%), respectivamente no G1 e G2. Quanto às variáveis neonatais: sexo feminino 17 (58,6%) e 33 (55,0%), pequeno para a idade gestacional 7 (24,1%) e 20 (33,3%), broncodisplasia 7 (24,1%) e 11 (18,3%), respectivamente no G1 e G2 e ECN 2 (6,9%), observada no G1.

Conclusão

A incidência da suspeita de APLV em prematuros foi mais elevada do que a descrita na literatura para o diagnóstico de APLV. Assim, são necessários estudos prospectivos considerando o esclarecimento diagnóstico e estabelecendo características que possam estar associadas a essa condição.

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