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IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA IMUNODEFICIÊNCIA COMUM VARIÁVEL: RELATO DE CASO PEDIÁTRICO

Autor Principal

TALES JOABE LIMA DA COSTA

Autores

SAMARA RAQUEL SOUSA DE OLIVEIRA; MARIA CECÍLIA GOMES DE FIGUEIREDO; MARIA JÚLIA ARAGÃO FERNANDES; ANA JÚLIA DE OLIVEIRA BEZERRA FERNANDES; VITÓRIA DA SILVA FREITAS CAVALCANTE; LAURA JANNE LIMA ARAGÃO.

Instituições

UNIVERSIDADE POTIGUAR; FACULDADE DE ENFERMAGEM NOVA ESPERANÇA DE MOSSORÓ; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Introdução

A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) é definida por hipogamaglobulinemia significativa, a qual afeta, majoritariamente, o trato respiratório e o gastrointestinal, expressado clinicamente por pneumonias de repetição e quadros diarreicos. O diagnóstico costuma ser tardio em crianças, devido a lenta redução dos números de linfócitos B, o que reforça a importância do acompanhamento imunológico recorrente, principalmente em situações de lactente com pneumonias repetitivas e atraso de desenvolvimento.

Objetivos

Relatar um caso de imunodeficiência comum variável com quadros de pneumonia de repetição, valorando o diagnóstico diferencial e o tratamento com dosagens de imunoglobulina.

Métodos

Trata-se de um relato de caso clínico de um paciente atendido em ambiente ambulatorial.

Resultados

Adolescente do Rio Grande do Norte apresentou desde a infância infecções respiratórias e gastrointestinais recorrentes, múltiplas internações, dificuldades alimentares e atraso no crescimento, além de histórico familiar de tios maternos falecidos por causas respiratórias. No exame, estava hipocorado, desnutrido, com sibilância persistente, estertores bilaterais e discreto baqueteamento digital. Exames mostraram hipogamaglobulinemia grave (IgA, IgG e IgM < P3) e redução das subclasses IgG2 e IgG4. Avaliação imunológica revelou linfócitos T normais, complemento preservado e redução acentuada de linfócitos B, compatível com Imunodeficiência Comum Variável (ICV). Houve falha na resposta a vacinas pneumocócicas e toxoide diftérico. Tomografia de tórax indicou bronquiectasias e consolidações. Após o diagnóstico realizado aos seis anos, iniciou-se reposição mensal de IgG e antibióticos profiláticos, resultando em melhora clínica. Atualmente, apresenta crescimento e desenvolvimento normais, sem novas infecções.

Conclusão

Este caso ressalta a importância do diagnóstico precoce da Imunodeficiência Comum Variável e do tratamento com reposição de imunoglobulinas e antibióticos profiláticos. A abordagem adequada e o acompanhamento contínuo são essenciais para prevenir complicações, reduzir infecções recorrentes e promover o crescimento e desenvolvimento do paciente.

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