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Mortalidade Infantil por Leucemia no Estado do Rio Grande do Norte (2014-2023): Comparação entre Natal e Outros Municípios.

Autor Principal

Álvaro Jorge Trindade Maciel

Autores

Bárbara Luiza e Silva Arboés Petronilo; Gabriel Nunes de Assunção; Giovanna Gabrielly da Silva Costa de Souza; João Flor Soares Barbosa Filho; Leonardo Cabral dos Santos; Lorena Costa de Oliveira Cavalcanti; Maria Luiza Gadelha Procópio Maranhão; Marianna Christinna Morais Leal Costa.

Instituições

Universidade Potiguar - UnP

Introdução

As leucemias, sobretudo a LLA (80% dos casos), são os cânceres mais comuns na infância (25,6% das neoplasias entre 0–19 anos). Apesar dos avanços, a mortalidade infantil no Brasil segue alta, com desigualdades regionais. No RN, destacam-se elevadas taxas de óbitos e a centralização do cuidado em Natal além da escassez de estudos em nível municipal, o que dificulta revelar disparidades locais e compreender a real distribuição dos casos.

Objetivos

Avaliar a mortalidade por leucemia em menores de 15 anos no RN, entre 2014 e 2023, com ênfase na comparação entre Natal e os demais municípios do estado, visando identificar possíveis desigualdades regionais, subnotificações e barreiras de acesso, para subsidiar políticas públicas em oncologia pediátrica.

Métodos

Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo e quantitativo, com dados secundários do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do DATASUS. Foram incluídos todos os óbitos por leucemia (CID-10: C91 a C95) registrados entre 2014 e 2023, em menores de 15 anos residentes no RN. A análise concentrou-se nos seguintes municípios: Natal, Mossoró, Currais Novos, Macau, Tibau do Sul e São José de Mipibu, selecionados por apresentarem registros de óbitos por leucemia no período estudado.

Resultados

Entre 2014 e 2023, foram registrados 64 óbitos por leucemia (CID-10: C91–C95) em crianças e adolescentes com menos de 15 anos nos municípios do RN. Natal concentrou a maioria dos registros, com 34 óbitos (53,1%), seguido por Mossoró, com 18 óbitos (28,1%). Juntas, essas duas cidades representam 81,2% do total de óbitos no período analisado. O ano com maior número de registros foi 2016, com 9 óbitos, seguido por 2017, com 7. Nos demais anos, os valores oscilaram entre 1 e 3 casos anuais. Os demais municípios analisados apresentaram números bastante inferiores: Currais Novos (3 óbitos; 4,7%), Macau (2 óbitos; 3,1%), Tibau do Sul (2 óbitos. 3,1%) e São José de mipibu (1 óbito; 1,5%).

Conclusão

A concentração de óbitos em Natal e Mossoró sugere centralização da assistência oncológica nas grandes cidades, além de possíveis falhas na vigilância e barreiras ao diagnóstico e tratamento no interior. As desigualdades observadas podem contribuir para subnotificações e subestimar a real magnitude da mortalidade por leucemia infantil no estado. Diante disso, é fundamental fortalecer a rede de atenção oncológica pediátrica, com foco na interiorização dos serviços, qualificação da vigilância epidemiológica e ampliação do acesso equitativo ao cuidado.

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