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ACOLHIMENTO NEONATAL EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO NORTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autor Principal

Fernanda de Oliveira Paula

Autores

Iury Daniel Souza de Oliveira e Fábia Cheyenne Gomes de Morais Fernandes

Instituições

Introdução

A taxa de mortalidade infantil, resultado do número de óbitos em menores de 1 ano de idade por mil nascidos vivos, reflete a qualidade do serviço de saúde de um local. O primeiro mês de vida é um período crítico, pois 47% de todos os óbitos de crianças menores de 5 anos ocorreram nos primeiros 28 dias após o nascimento, totalizando 2,3 milhões de casos no mundo em 2022. A região Nordeste, em comparação com o restante do país, tem o maior número de mortes por causas evitáveis nos primeiros 7 dias de vida. Diante desse cenário, torna-se essencial o fortalecimento da assistência neonatal, sobretudo em regiões remotas e com menos recursos.

Objetivos

Relatar a experiência do residente de pediatria acerca do acolhimento de neonatos realizado em hospital universitário localizado no interior do Rio Grande do Norte, destacando sua contribuição para a atenção à saúde no período neonatal.

Métodos

Trata-se de um estudo descritivo e qualitativo, do tipo relato de experiência, sobre a vivência de uma residente do primeiro ano de pediatria no atendimento médico a recém-nascidos com até 28 dias de vida, no Hospital Universitário Ana Bezerra (HUAB), em Santa Cruz, nos meses de março a julho de 2025.

Resultados

O HUAB atende sob livre demanda recém-nascidos de até 28 dias de vida, sem restrições quanto ao local de nascimento e à procedência e sem agendamento prévio, estando o serviço disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana. Nos primeiros cinco meses de residência, foram atendidos casos de bronquiolite, sepse tardia, ganho ponderal insuficiente, icterícia tardia e impetigo — condições com potencial de evolução grave se não abordadas precocemente. A estrutura hospitalar, em sendo o HUAB hospital e maternidade, permite ao médico residente participar do nascimento de uma criança, dar sua alta hospitalar e orientar os pais quanto aos cuidados posteriores, inclusive recomendando o retorno para reavaliação em 48 horas, quando necessário, proporcionando assim um atendimento mais seguro e reforçando a qualidade do serviço de saúde prestado nos primeiros 28 dias de vida, um papel estratégico do serviço no enfrentamento das causas evitáveis de mortalidade neonatal.

Conclusão

A residência no HUAB tem a singularidade de capacitar o residente de pediatria a identificar e tratar comorbidades que podem levar ao óbito no primeiro mês de vida, contribuindo para a redução das causas evitáveis de mortalidade infantil. Mesmo em pequena escala e contando com recursos reduzidos, o serviço pediátrico oferecido em um hospital público no interior do Nordeste contribui diretamente para a redução da taxa de mortalidade infantil, um desafio que exige políticas públicas eficazes e que segue em destaque nas pautas globais de saúde.

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