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NÍVEIS DE VITAMINA E EM GESTANTES COM PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE E DESFECHOS NEONATAIS: EXISTE RELAÇÃO?

Autor Principal

Byanca Rodrigues Carneiro¹

Autores

Anny Cristine de Araújo², Lorena Thalia Pereira da Silva¹, Gabriela Florêncio da Silva Paiva³, Larissa Silva Farias³, Luiz Eduardo Pereira Santiago⁴, José Carlos Pereira de Souza⁵, Ricardo Ney Oliveira Cobucci¹, Antônio Manuel Gouveia de Oliveira⁶, Adriana Augusto de Rezende⁷, Karla Danielly da Silva Ribeiro¹,³.

Instituições

¹Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde da Mulher (UFRN). ²Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (UFRN). ³Departamento de Nutrição (UFRN). ⁴Instituto de Química, Central Analítica (UFRN). ⁵Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC/UFRN/EBSERH). ⁶Departamento de Farmácia (UFRN). ⁷Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas (UFRN).

Introdução

A deficiência de vitamina E (DVE) tem sido associada à pré-eclâmpsia (PE) e a desfechos gestacionais adversos, como baixo peso ao nascer e menores escores de Apgar, ressaltando a importância de sua investigação em casos graves da doença.

Objetivos

Avaliar a relação entre os níveis séricos de alfa-tocoferol (α-TOH) em gestantes com PE grave e os desfechos neonatais.

Métodos

Trata-se de uma análise transversal derivada de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, envolvendo 30 gestantes com diagnóstico de PE grave internadas na Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC/UFRN/EBSERH). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (nº 6.985.999) e registrado na ReBEC (RBR-99h2qmf). Foram utilizados dados basais, incluindo coleta de sangue (4 mL) para dosagem sérica de α-TOH, analisada por Cromatografia Líquida de Ultra-Alta Eficiência. Valores <517 µg/dL indicaram DVE, sendo os níveis categorizados em três faixas com base nos percentis 25 (<170,01 µg/dL) e 75 (>356,05 µg/dL). As análises estatísticas foram realizadas no SPSS, com os testes de Shapiro-Wilk, Exato de Fisher e correlação de Spearman (p < 0,05).

Resultados

A média sérica de α-TOH nas gestantes foi de 245,1 ± 109,6 µg/dL, indicando DVE em 100% da amostra. Entre os neonatos, 63,3% nasceram prematuros e 43,3% foram pequenos para a idade gestacional. Os escores de Apgar foram adequados (1º minuto: 8,0 ± 0,88; 5º minuto: 8,7 ± 0,49). Concentrações mais altas de α-TOH materno associaram-se a menor ocorrência de desconforto respiratório (p=0,016) e apresentaram correlação positiva, embora fraca, com o Apgar no 5º minuto (r=0,3; p=0,048). Já os níveis mais baixos (P25) foram relacionados a maior prevalência de muito baixo peso ao nascer (p=0,043), sugerindo relação entre DVE materna e desfechos neonatais adversos.

Conclusão

Os achados preliminares indicam que a DVE materna é frequente e pode estar associada a baixo peso ao nascer, enquanto maiores níveis de α-TOH sérico se relacionam a melhores condições neonatais. Isso reforça a importância do monitoramento desse nutriente durante a gestação.

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