INSCRIÇÃO    INSTAGRAM
← Voltar para a lista de trabalhos

ESTADO DE MAL EPILÉPTICO SECUNDÁRIO A VACINA PENTAVALENTE

Autor Principal

Rafaella Dutra Souto

Autores

Camila Braga de A. Medeiros, Gislayne da S. Oliveira, Natália A. Brito, Nathan P. de Oliveira, André Lucas de J. Santos, Marina Targino B. Alves.

Instituições

A presença de reações adversas, em menor ou maior grau, podem estar presentes em diversas vacinasdo Calendário Nacional de Imunizações. Sabe-se que na vacina pentavalente, o componente Pertussis presente na DTP, é o principal responsável por reações adversas que podem variar de simples sintomas locais a sintomas graves como crises convulsivas.

Introdução

Paciente do sexo maculino, 5 meses de idade, admitido na UTI Pediátrica (UTIP) em decorrência de episódios de apnéia à esclarecer. À anamnese, relata-se que o menor foi prematuro extremo (25 semanas), com história de internação prolongada na maternidade (3 meses) e uso de Intubação Orotraqueal (IOT) por 40 dias. Após excluir outras causas (tomografia de crânio e ecocardiograma normais), aventou-se a hipótese da apnéia como equivalente convulsivo, evoluindo sem novos episódios durante a internação. Recebeu alta em bom estado geral, em uso de fenitoína e com orientação de realizar eletroencefalograma, a fim de investigar epilepsia como sequela da prematuridade. Há menos de uma semana da alta hospitalar, o paciente foi readmitido na UTIP em status convulsivo grave e refratário, de difícil controle. Genitora relatou que o quadro iniciou após tomar segunda dose da vacina pentavalente e, informou ter tido crise convulsiva no mesmo dia da administração da primeira dose. Sendo, portanto, aventada a hipótese de surgimento do novo quadro como reação vacinal. O menor seguiu em 31 dias de internação na UTIP, com posterior controle das crises.

Métodos

De acordo com o que preconiza o MS por meio do Programa Nacional de Imunização em seu Calendário Vacinal, a pentavalente tomada aos 2, 4 e 6 meses, oferece proteção contra casos graves de Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e infecção por H. influenzae. O componente Pertussis presente na DTP é o principal responsável por reações adversas à vacinação, que podem variar desde reações locais cutâneas, à reações sistêmicas como febre alta, hipotonia, hiporresponsividade, choque e crises convulsivas. Apesar da maioria dos relatos de convulsões serem febris, chama atenção no caso descrito a ausência de febre durante o episódio e a correlação com um baixo limiar convulsivo do paciente, dada sua história patológica pregressa. Nesses casos, é mandatória a substituição da DT pela dTpa (componente acelular).

Resultados

A vigilância com relação às reações adversas de vacinas deve sempre existir, sobretudo tratando-se da DTP em pacientes com comorbidades prévias. Desse modo, uma vez documentada alterações clínicas nas crianças em até 72h após a administração da vacina, a unidade de saúde deve ser informada, o paciente avaliado e orientações devem ser dadas, atentando-se para a substituição da vacina pelo componente acelular na próxima tomada.

Conclusão

Pertussis; Convulsão; Eventos Adversos

← Voltar para a lista de trabalhos

Agradecemos aos patrocinadores que tornam este evento possível. Juntos, estamos fazendo a diferença!

Patrocinadores*

DIAMANTE

OURO

Nenhum patrocinador nesta categoria


PRATA
Este evento recebeu patrocínio de empresas privadas, em conformidade com o disposto na Lei nº 11.265, de 3 de janeiro de 2006

EXPOSITOR

APOIO

REALIZAÇÃO