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Aspectos clínicos e laboratoriais da síndrome mão-pé-boca em crianças atendidas na rede pública de saúde

Autor Principal

Nathalya Gabryelle Cavalcanti Pessoa

Autores

Cynthia Maria Silva de Oliveira Duyane Láisa de Oliveira Queiroz Márcia Lourenço Silva de Lima

Instituições

UnP - Universidade Potiguar

Introdução

A síndrome mão-pé-boca (SMPB) é uma infecção viral de resolução espontânea, prevalente em crianças menores de 5 anos, causada principalmente por Coxsackievirus A16 e Enterovirus 71. A doença apresenta lesões vesiculares nas mãos, pés e mucosa oral, associadas a febre e irritabilidade. Apesar do caráter geralmente benigno, casos associados ao EV-A71 podem progredir com complicações neurológicas e respiratórias. Na rede pública, a sobrecarga de atendimentos e a similaridade clínica com outras viroses exantemáticas podem dificultar o diagnóstico precoce.

Objetivos

Revisar os dados clínicos e laboratoriais predominantes da SMPB em crianças atendidas na rede pública de saúde, ressaltando critérios diagnósticos e indicadores de gravidade descritos na literatura.

Métodos

Realizou-se uma revisão narrativa da literatura, com buscas nas bases PubMed, SciELO, BVS e Google Scholar, entre maio e julho de 2025. Adotaram-se descritores como “síndrome mão-pé-boca”, “enterovírus”, “aspectos clínicos”, “diagnóstico laboratorial” e “crianças”. Foram considerados artigos publicados entre 2015 e 2024, em português e inglês, com foco em grupos pediátricos, especialmente no contexto da saúde pública. Os estudos selecionados abordaram manifestações clínicas, exames laboratoriais e critérios de gravidade da SMPB.

Resultados

No quadro clínico, a SMPB caracteriza-se com febre de início súbito, vesículas nas mãos, pés, boca e região glútea, além de sintomas inespecíficos como odinofagia e inapetência. O diagnóstico é predominantemente clínico, sendo a realização de exames laboratoriais reservada a quadros incomuns ou severos. Estudos apontam que leucocitose leve, aumento da relação neutrófilos/linfócitos, elevação de citocinas inflamatórias (como IL-6, IL-10 e TNF-α) e redução de linfócitos CD4+ podem manifestar-se em quadros clínicos mais graves principalmente os causados por EV-A71. Em alguns casos, mudanças de CK-MB indicam comprometimento miocárdico. A maioria dos casos evolui favoravelmente com manejo sintomático, mas a vigilância clínica é essencial para identificar sinais de alarme.

Conclusão

A SMPB constitui uma condição frequente na atenção pediátrica, com diagnóstico predominantemente clínico. Contudo, o reconhecimento de padrões laboratoriais associados à gravidade pode auxiliar na classificação do risco e no manejo precoce de complicações. Na rede pública de saúde, qualificar os profissionais para reconhecer os sinais clínicos e saber quando indicar exames é fundamental para garantir uma visando um manejo clínico efetivo e reduzir o risco de evolução grave.

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