Ingrid Madalena Amaral de Almeida
Ingrid Madalena Amaral de Almeida
Universidade Potiguar
O transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por déficits na comunicação, na interação social e nos padrões de comportamento repetitivos e restritivos. Esses aspectos podem impactar significativamente o funcionamento global do indivíduo, comprometendo sua participação social em diversos contextos. A ausência de acompanhamento e tratamento adequados, somada à falta de informação por parte da sociedade, refletem o preconceito ainda presente, além de evidenciar a carência de políticas públicas eficazes para inclusão da população neurodivergente.
Analisar como a falta de informação sobre o autismo pode contribuir para o preconceito social, além de acarretar prejuízos para o desenvolvimento da população neurodivergente, bem como discutir a importância da conscientização para promover a inclusão e respeito às pessoas com TEA.
Trata-se de uma revisão bibliográfica, com revisão de artigos científicos extraídos das bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência e Saúde (LILACS), do Ministério da Saúde e do DSM-5. A pesquisa selecionou 10 estudos, a partir de bancos eletrônicos, publicados entre 2015 e 2025. As fontes foram selecionadas a partir de critérios de relevância acadêmica e atualidade, com foco em publicações que abordam preconceito, inclusão e políticas públicas relacionadas ao autismo e disponibilidade de texto em português e inglês.
Os estudos analisados revelam que a desinformação sobre o TEA está diretamente ligado à perpetuação de mitos e atitudes preconceituosas, afetando também o tratamento adequado do paciente. A falta de formação de profissionais da educação e da saúde é considerado um dos principais fatores para a manutenção de preceitos dos portadores de TEA. Além disso, ações educativas e campanhas de conscientização mostram-se eficazes na redução de preconceitos e na disseminação de informações sobre o autismo.
Diante do estudo realizado, evidencia-se que o combate ao preconceito relacionado ao autismo depende, urgentemente, de informação e educação para a sociedade em geral, tornando-se ainda mais crítico entre os profissionais da saúde, que desempenham papel fundamental na promoção da conscientização e na execução de políticas públicas voltadas à garantir os direitos das pessoas com TEA.
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