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IMPACTOS DO USO DE NIRSEVIMABE NA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES PELO VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO EM CRIANÇAS PEQUENAS

Autor Principal

Heloiza Jales Diniz Saraiva

Autores

Luanny Rabelo Dantas Maia Patrício de Figueiredo Beatriz Machado Moreira Luiza Caroline Bezerril de Oliveira Guedes Beatriz Barbosa Bezerra

Instituições

Universidade Potiguar

Introdução

O vírus sincicial respiratório (VSR) é uma das principais causas de infecção do trato respiratório inferior e hospitalização em lactentes com menos de um ano. Novas estratégias preventivas, como a vacinação materna e o uso de anticorpos monoclonais de longa duração, oferecem oportunidades promissoras para reduzir a gravidade e a incidência dessas infecções. Entre essas inovações, destaca-se o nirsevimabe, um anticorpo monoclonal humanizado IgG1 com alta especificidade contra o VSR e de meia-vida prolongada, proporcionando proteção por toda a sazonalidade viral. Ensaios clínicos controlados demonstraram que o nirsevimabe reduz de forma significativa a carga da doença e o número de hospitalizações por VSR, incluindo em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIPs).

Objetivos

Realizar uma revisão sistemática da literatura recente para avaliar o impacto do nirsevimabe na redução de infecções respiratórias e hospitalizações por VSR em crianças, com foco especial em menores de um ano.

Métodos

A revisão foi conduzida nas bases PubMed e EMBASE, incluindo estudos publicados entre 2023 e 2025. Foram selecionados trabalhos que investigaram a eficácia do nirsevimabe na prevenção de infecções respiratórias e hospitalizações por VSR em crianças, especialmente lactentes, com base em critérios de relevância e rigor metodológico.

Resultados

Os estudos analisados evidenciaram redução expressiva nas hospitalizações e atendimentos médicos por VSR após a introdução do nirsevimabe, especialmente em lactentes com menos de seis meses. Em países como a Espanha, observou-se até 91% de redução nas hospitalizações e 88% nas admissões em UTIPs. Também foi identificada menor duração da internação hospitalar e aumento da idade média dos pacientes internados, indicando mudança no perfil de gravidade dos casos.

Conclusão

O nirsevimabe demonstrou alto impacto na prevenção de infecções graves por VSR, com redução substancial de hospitalizações, internações em UTIP e tempo de permanência hospitalar, especialmente entre lactentes menores de seis meses. A consistência entre estudos clínicos e integração na prática médica, reforça sua eficácia. Contudo, sua ampla adoção exige vigilância epidemiológica contínua, avaliação de custo-efetividade e estratégias logísticas adequadas à realidade local.

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