José Deyvisson Dantas Oliveira
Marina Bezerra Alves Targino José Carlos de Andrade Vieira Jr Guilherme de Sousa Rezende Lucas Magalhães Rocha Aline Soares de Siqueira Escóssio Mayos Augusto Mesquita Nunes Ney Magno Bezerra Escóssio José Airton de Oliveira Matos Italo de Oliveira Silva Isabela Piazza Honorio Bruna Harumi Ogata Paulo Alfredo Simonetti Gomes Rebecca Maria Nogueira de Sousa Márcio Barros Fontes
UFERSA- Universidade Federal Rural do Semiárido
A taquicardia ventricular fascicular (TVF) é uma forma rara de taquiarritmia na faixa pediátrica. Por apresentar características eletrocardiográficas semelhantes, é frequentemente confundida com taquicardia supraventricular (TSV) com aberrância, o que dificulta o diagnóstico inicial
Lactente, 1 mês e 5 dias, apresentou dispneia e palidez, evoluindo com rebaixamento do nível de consciência e taquicardia sustentada. Foi encaminhado no dia seguinte à UTI pediátrica, não teve boa resposta à adenosina, mas apresentou melhora transitória com amiodarona 5 mg/Kg. Durante a internação, apresentou múltiplos episódios de TV, manejados com amiodarona, propranolol e cardioversão elétrica. Confirmado o diagnóstico de TVF, foi transferido para centro especializado e submetido à ablação
A TVF é causada por mecanismo de reentrada com condução lenta e dependente de cálcio. Por isso, o verapamil é a droga de primeira escolha, embora seu uso em menores de um ano ainda seja controverso na literatura. A ablação é indicada em casos sintomáticos e refratários
O verapamil, quando administrado com cautela, desponta como terapia eficaz e segura em crianças pequenas em estudos recentes. Já a ablação permanece como opção de primeira linha em casos refratários e em centros com suporte adequado.
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