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Deficiência vitamínica: escorbuto em paciente com transtornos de seletividade e restrição alimentar

Autor Principal

Mayra Lisyer de Siqueira Dantas

Autores

Maria Conceição de Medeiros Simões, Isabelle Teixeira Campos de Carvalho, Luara de Cássia Alexandre Silva, Vilene Câmara de Oliveira Sobrinha

Instituições

Hospital Infantil Varela Santiago

Introdução

O escorbuto é um distúrbio nutricional causado pela deficiência de vitamina C, historicamente comum no século passado, tornando-se uma afecção rara, sobretudo na pediatria. No entanto, com o aumento dos casos de transtornos de seletividade e restrição alimentar (TSRA), tal patologia tem-se tornado cada vez mais prevalente. Desse modo, é relevante analisar patologias prévias e aventar hipótese de deficiência de micronutrientes em pacientes com sintomatologia compatível.

Objetivos

Relatar caso de escorbuto desencadeado por dieta restritiva prolongada, em paciente com diagnóstico prévio de transtorno do espectro autista e seus principais diagnósticos diferenciais.

Métodos

Este é um estudo de relato de caso, com abordagem qualitativa. O caso foi selecionado com base na relevância para a área em questão. Foram coletadas informações de arquivos de prontuários no período de 2024 a 2025 e a análise foi conduzida por meio da comparação com a literatura existente, a fim de contextualizar os achados e discutir suas implicações para a prática clínica.

Resultados

A deficiência de vitamina C caracteriza-se por gengivite, cicatrização anormal de feridas, artralgia, astenia e manifestações cutâneas, devido ao papel dessa substância na formação do colágeno, principalmente o tipo IV, na estrutura de vários tecidos, inclusive vasos sanguíneos. Devido suas manifestações clínicas, o escorbuto é diagnóstico diferencial para distúrbios hemorrágicos e doenças hematológicas e reumatológicas e pode estar relacionada com deficiência de outros micronutrientes, especialmente em pacientes sabidamente com TSRA. Nesse contexto, é relevante pontuar o transtorno do espectro autista (TEA), como importante causa de restrição alimentar na infância, sendo comum na fase pré-escolar.

Conclusão

Para a realização dos principais diagnósticos diferenciais, o pediatra deve sempre atualizar-se diante dos problemas sociais e mudança na prevalência de comorbidades da população pediátrica.

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