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LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO PEDIÁTRICO: UMA SÉRIE DE CASOS

Autor Principal

Mayra Lisyer de Siqueira Dantas

Autores

Maria Conceição de Medeiros Simões, Isabelle Teixeira Campos de Carvalho, Luara de Cássia Alexandre Silva, Vilene Câmara de Oliveira Sobrinha, Antônio Sérgio Macedo Fonseca, Uelma Pereira de Medeiros Faria

Instituições

Hospital Infantil Varela Santiago Hospital Universitário Onofre Lopes

Introdução

O Lúpus Eritematoso Sistêmico Pediátrico (LESP), é uma doença autoimune, de baixa prevalência mas de alta complexidade. Ao comparar com a doença no adulto, o LESP apresenta maior morbidade, com maior incidência de manifestações graves como a nefrite lúpica. Em ambos, o envolvimento pancreático é raro e severo, em geral associado a episódios de Síndrome de Ativação Macrofágica (SAM). Nesse contexto, é fundamental o seu conhecimento para o diagnóstico precoce.

Objetivos

Relatar o caso de duas adolescentes com LESP e critérios de gravidade que evoluíram com envolvimento renal grave e sinais de pancreatite.

Métodos

Este é um estudo de relato de caso, com abordagem qualitativa. O caso foi selecionado com base na relevância para a área em questão. Foram coletadas informações de arquivos de prontuários no período de 2024 a 2025 e a análise foi conduzida por meio da comparação com a literatura existente, a fim de contextualizar os achados e discutir suas implicações para a prática clínica.

Resultados

Na infância, o diagnóstico de LES pode ser um desafio devido à presença de manifestações clínicas semelhantes a patologias infecciosas e neoplásicas, principalmente. A fisiopatologia das manifestações gastrointestinais da LESP relaciona-se com a presença de vasculites e sua prevalência varia entre 5 a 19% dos casos, sendo mais comum ao longo do curso da doença, motivo pelo qual o diagnóstico precoce da LESP e suas complicações é de suma importância.

Conclusão

No Brasil, estima-se que o tempo entre o início dos sintomas e o diganóstico de LESP seja de aproximadamente 10 a 12 meses, podendo chegar até cerca de 47 meses. Por isso, conhecer os critérios de classificação (SLICC 2012 e ACR 2019, mais utilizados atualmente) e os principais diagnósticos diferenciais é essencial.

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