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Avaliação da associação entre o número de consultas pré-natais e a função motora de pacientes com paralisia cerebral.

Autor Principal

Tabata de Alcantara

Autores

Kalyana Eduardo Fernandes, Tiago Ferreira de Almeida, Talita Virginia Pinto de Sousa, Herison Franklin Viana de Oliveira, Gabriela Mayumi Ukei Maia, ⁠Filipe Alberto de Medeiros Moura Caldas, Geovane Silva da Costa, Ana Cecília Fernandes Costa,

Instituições

Universidade Potiguar Instituto Santos Dummond Centro de Reabilitação Infantil - CERAE

Introdução

A paralisia cerebral é um grupo de desordens permanentes do movimento e da postura, causando limitação de atividades, ocasionadas pela alteração não progressiva do desenvolvimento fetal ou do cérebro infantil.

Objetivos

Avaliar a relação entre o número de consultas pré-natais e a prematuridade e os impactos no nas habilidades motoras segundo a escala de classificação motora grossa (GMFCS).

Métodos

Estudo transversal populacional. A entrevista foi realizada em dois centros estaduais de referência para tratamento da paralisia cerebral. Foram incluídos todos os pacientes que aceitaram responder ao questionário

Resultados

Foram entrevistados 102 pacientes, sendo 58 do sexo masculino e 44 do feminino, com idade média de 8,97 anos. Quanto ao GMFCS eram 06 nivel I, 20 nivel II, 10 nivel III, 23 nivel IV e 43 nivel V. Em 81 pacientes o quadro estava relacionado a intercorrências pré ou perinatais. Ao se comparar o número de consultas de pré-natal com o nível motor não se pode afirmar que a quantidade de consultas esteja associada a níveis diferentes de função motora (p-valor: 0,601). Entretanto, um maior número de consultas pré-natais está relacionado à maior idade gestacional ao nascimento (p=0,026) e um pré-natal incompleto tem maior relação com as causas pós-natais de paralisia cerebral (0,0002).

Conclusão

O dado de que aproximadamente 92% dos casos têm origem no período peri natal está alinhado com estudos epidemiológicos recentes. Isso reforça a importância do acompanhamento pré-natal rigoroso e da identificação precoce de fatores de risco para prevenção primária. A relação entre um acompanhamento materno incompleto e as causas pós-natais sugere que o pré-natal pode estar associado à prevenção de causas precoces de PC. Os resultados obtidos nessa amostra reforçam a importância do pré-natal na detecção e manejo de riscos no período gestacional e perinatal. Novas pesquisas detalhando as causas de paralisia cerebral e relacionando-as com acompanhamento pré-natal realizado podem orientar melhores práticas na prevenção e detecção precoce da paralisia cerebral.

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