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Introdução alimentar e formação de hábitos saudáveis na infância: uma revisão de literatura

Autor Principal

Marina de Melo Miranda Gabriel

Autores

Sara Caroline Rodrigues da Silva, Santos, Eduarda Flor Alvares Borges, Maria Eduarda Bezerra Martins Filgueiras, Bruno da Rocha Oliveira, ⁠Vitória Milena Alves da Nóbrega, ⁠Mayara Rossany Dantas de Holanda, ⁠Cecília trindade de Queiroz, ⁠Pedro Henrique Saraiva Ferreira de Souza, ⁠Priscila Barros de Medeiros, ⁠Ana Dina Arruda Almino Melo, ⁠Melissa Cateryne Peixoto de Holanda, ⁠ Ionara Davina Santiago da Costa, Anna Luísa Santos Silva, Francisco Américo Micussi.

Instituições

UnP - Universidade Potiguar

Introdução

A introdução alimentar (IA) corresponde ao período de transição do aleitamento materno exclusivo para a alimentação complementar, sendo essencial para o crescimento saudável da criança. Além de fornecer os nutrientes necessários ao desenvolvimento físico e neurocognitivo, essa fase é determinante para a formação de hábitos alimentares que tendem a se consolidar ao longo da vida.

Objetivos

Analisar o processo de introdução alimentar como estratégia fundamental na formação de hábitos alimentares saudáveis durante a infância.

Métodos

Trata-se de uma revisão da literatura com abordagem qualitativa. Busca realizada em bases de dados BVS e MEDLINE, utilizando descritores: “introdução alimentar”, “hábitos alimentares saudáveis” e “crianças”, usando operador booleano “AND”. Foram incluídos artigos entre 2016 e 2025, abordando introdução alimentar e hábitos saudáveis em crianças de 0 a 6 anos. Foram encontrados 38 artigos, dos quais 7 foram utilizados.

Resultados

A literatura reforça que a IA deve ser iniciada a partir dos 6 meses de vida, com a oferta de alimentos amassados, evoluindo para texturas mais sólidas. A progressão estimula habilidades de mastigação, desenvolve motricidade oral e promove a autonomia alimentar. Entre os métodos analisados, destaca-se o Baby-Led Weaning (BLW), o qual a criança é incentivada a se alimentar de forma autônoma, com alimentos em pedaços, sem utensílios, favorecendo a autorregulação da saciedade e o ganho de autonomia alimentar, além de se adequar à nova orientação da ‘janela imunológica’: introduzir alimentos alergênicos (amendoim, ovo, frutos do mar) pode reduzir o risco de alergias IgE-mediadas. Além disso, observou-se políticas públicas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que assegura a oferta de alimentos variados e de qualidade nutricional nas escolas, estimulando hábitos alimentares saudáveis desde a infância.

Conclusão

A introdução alimentar adequada e no tempo oportuno é crucial para construção de hábitos saudáveis na infância. Estratégias como a progressão das consistências e métodos participativos, como o BLW, favorecem a autonomia e o controle da saciedade. Políticas públicas, como o PNAE, reforçam esses hábitos em contextos coletivos. Assim, investir nessa fase é essencial para a saúde infantil presente e futura.

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