Maria Jacqueline Nogueira de Souza
Juliana Oliveira Costa; Gabriel Soares Matos; Maria Luisa Cabral Carvalho; Gabriella Silva Monte; José Hérico Ferreira das Chagas Júnior; Manoel Reginaldo Rocha de Holanda; Aldenilde Reboucas Falcao de Castro.
Universidade Potiguar - UNP Uninassau - Recife Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
A reanimação neonatal é um conjunto de medidas realizadas de caráter emergencial, ainda na sala de parto ou na UTI pediátrica, para estabilizar o recém-nascido com má vitalidade, sendo a principal medida de reanimação a ventilação com pressão positiva. Quando realizadas em sala de parto, são avaliados algumas características como idade gestacional do RN, tônus muscular e presença de choro.
Analisar o quantitativo de reanimação neonatal e avaliar os métodos utilizados, relacionando com o desfecho clínico da internação.
O presente estudo caracteriza-se como descritivo e quantitativo, com coleta de dados realizada no período de outubro de 2022 a fevereiro de 2023. Foram utilizadas informações do prontuário hospitalar e de entrevistas com as puérperas. A análise dos dados foi realizada no software Research Electronic Data Capture (REDCap). Foram incluídos 329 binômios mãe-filho atendidos no momento do parto e que permaneceram em alojamento conjunto, excluindo-se aqueles com necessidade de transferência. As variáveis analisadas foram: número de neonatos; assistência médica fornecida; equipamentos utilizados e óbitos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE Nº 63310022300005296; parecer Nº 5670817).
Diante da realização do estudo, entre os 329 recém-nascidos avaliados, 18 casos (5,9%) necessitaram de reanimação neonatal. Os recém nascidos foram prioritariamente assistidos por médico pediatra. Foi obtida a seguinte porcentagem na utilização dos métodos no processo da reanimação: O2 inalatório (52,9%), capacete (5,9%), VPP com balão e máscara (47,1%), VPP com balão e cânula (0,0%), massagem cardíaca (5,9%), drogas (0,0%), O2 21% (5,9%), O2 100% (5,9%), não informado (11,8%). Ocorreu a necessidade de internação de 23 do total de pacientes observados, sendo realizado como forma terapêutica oxigenoterapia (7,2%), hidratação venosa (1,6%), uso de antibióticos (8,0%), fototerapia (4,4%), nenhuma (82,0%). Houveram 2 registros de óbito fetal e 1 registro de óbito neonatal registrados durante o período observado.
Portanto, a quantidade de reanimações neonatais nessa pesquisa teve um valor baixo em relação ao total de nascimentos, e essa quantia teve um valor próximo ao número de internações realizadas nesse grupo de pacientes. Assim, demonstra que a percepção de gravidade dos recém-nascidos foi positiva influenciando no baixo número de óbitos neonatais.
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