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EPIDEMIOLOGIA DAS INTERNAÇÕES POR BRONQUITE E BRONQUIOLITE AGUDA DE 2020 A 2024

Autor Principal

Maria Jacqueline Nogueira de Souza

Autores

Valentina de Castilhos; Bianca Cuono Pereira; Ingrid Letícia Torres Fabrício; Alana Gabriela Avelino Fernandes

Instituições

Universidade Potiguar (UNP)

Introdução

Infecções das vias respiratórias afetam diversas faixas etárias, salientando-se a esfera pediátrica, tendo números alarmantes de internações hospitalares nos últimos anos. Dessa forma, destaca-se a bronquite e bronquiolite aguda como doenças que acometem os brônquios e os bronquíolos, respectivamente, sendo causadas principalmente por agentes infecciosos.

Objetivos

Analisar a epidemiologia de internações por bronquite e bronquiolite aguda nos últimos cinco anos no Brasil e realizar uma avaliação da quantificação regional.

Métodos

Trata-se de um estudo transversal, realizado a partir de dados fornecidos pelo Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS). Foi avaliado dados da Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS), sendo avaliado o quantitativo de internações ocorridas por bronquite e bronquiolite aguda, no recorte temporal de 2020 a 2024. As variáveis foram: faixa etária menor que 1 ano, 1 a 4 anos, 5 a 9 anos; sexo; número de óbitos e quantitativo de casos nas regiões do Brasil. Tal estudo não necessitou da aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) por se tratar de informações por utilizar informações de acesso público.

Resultados

No período analisado, no Brasil, foi observado o quantitativo de 335.701 casos de bronquite e bronquiolite aguda, sendo distribuídos da seguinte forma: 23.313 casos ocorreram na região Norte; 65.109 na região Nordeste; 154.701 na região Sudeste; 58.464 na região Sul e 34.114 na região do Centro-Oeste. Ao realizar a distribuição por faixa etária desses casos, verificou-se que a faixa etária com maior número de notificações foi menor que 1 ano com 244.925 casos, enquanto 1 a 4 anos apresentou 75.483 notificações e 15.293 casos ocorreram em crianças com 5 a 9 anos, corroborando para o fato do público alvo mais afetado pertencer a menor faixa etária. Já o sexo masculino foi o mais acometido, com 194.419 casos, enquanto 141.282 casos foram descritos como femininos. Ao avaliar as notificações de óbitos, obtiveram-se 718 casos de morte por tais enfermidades no país, o que provavelmente seria reduzido com mais investimentos em infraestrutura da rede de saúde, bem como em medidas de prevenção, como campanhas de vacinação.

Conclusão

Portanto, essas doenças respiratórias acometem principalmente lactentes masculinos, com o maior número de casos na região Sudeste do Brasil. No entanto, ainda há um número significativo de crianças acometidas em todas as regiões. Tal realidade evidencia a necessidade de investimentos em políticas de prevenção, como estimular a atualização adequada do cartão vacinal, bem como em infraestrutura física, com equipamentos necessários, e em equipe de saúde multiprofissional para uma melhor assistência em saúde.

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