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A relação da nutrição adequada e o desenvolvimento cognitivo infantil: uma revisão de literatura.

Autor Principal

Eduarda Flor Alvares Borges Santos

Autores

Francisco Américo Micussi, Mayara Rossany Dantas de Holanda, Marina de Melo Miranda Gabriel, Sara Caroline Rodrigues da Silva, Carlos José Cavalcanti Carvalho de Lima, Laura fernandes Barbosa, Vanessa Souza Dantas, Valentina Godeiro dos Santos Hemetério de Freitas, Ana Alice Fernandes Freire, João Lucas Uricaby Saboia Mendes, Ana Cecília Gomes de Azevedo, Talita Monteiro das Neves, Nathalya Gabryelle Cavalcanti Pessoa

Instituições

UnP - Universidade Potiguar

Introdução

O desenvolvimento cognitivo infantil envolve funções como memória, linguagem e raciocínio, sendo influenciado por diversos fatores, entre eles a nutrição. A oferta adequada de nutrientes desde a gestação até os primeiros anos de vida é fundamental para o crescimento cerebral e o desempenho neurocognitivo, especialmente em contextos de vulnerabilidade social.

Objetivos

Analisar o impacto da nutrição no desenvolvimento cognitivo infantil, analisando como os fatores nutricionais influenciam nesse âmbito.

Métodos

Foi realizada uma revisão de literatura qualitativa com abordagem exploratória nas bases de dados BVS e MEDLINE, utilizando os descritores “nutrição”, “desenvolvimento infantil” e “cognição”, com o operador booleano “AND”. Foram incluídos artigos que analisam a correlação entre o estado nutricional adequado e o pleno desenvolvimento cognitivo na infância, publicados nos últimos 10 anos, nos idiomas inglês e português. Excluíram-se artigos duplicados, com abordagem restrita ou com tangenciamento à temática. Após a triagem, foram encontrados 97 artigos, dos quais 7 foram selecionados para análise.

Resultados

A análise dos artigos evidenciou que a nutrição adequada desde a gestação até os primeiros anos de vida é essencial para o desenvolvimento neurocognitivo infantil. A deficiência de micronutrientes como ferro, iodo e zinco está associada a alterações estruturais e funcionais no cérebro. O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade e continuado até dois anos demonstrou impacto positivo no desempenho cognitivo, especialmente pela presença de oligossacarídeos no leite humano. Ademais, estudos que combinaram intervenções nutricionais com estímulos motores e psicossociais mostraram ganhos adicionais em cognição, linguagem e coordenação motora, com efeitos mais expressivos em populações vulneráveis.

Conclusão

A nutrição adequada, aliada a estímulos psicossociais desde o período gestacional, é determinante para o desenvolvimento neurocognitivo infantil. Práticas como aleitamento materno exclusivo, alimentação equilibrada e suporte psicossocial potencializam as funções cognitivas, sendo especialmente relevantes em contextos de vulnerabilidade social. Estratégias integradas nessas áreas são fundamentais para promover o pleno potencial cognitivo e o melhor desempenho futuro das crianças.

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