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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA TAXA DE ÓBITO POR DIARREIA EM CRIANÇAS NO BRASIL ENTRE 2014 E 2024.

Autor Principal

Valentina de Castilhos

Autores

Valentina de Castilhos Maria Jacqueline Nogueira de Souza Ingrid Letícia Torres Fabrício Bianca Cuono Pereira Alana Gabriela Avelino Fernandes

Instituições

Universidade Potiguar.

Introdução

Apesar de ser uma doença com tratamento bem estabelecido, a diarreia ainda é causa de morte entre crianças que moram em países subdesenvolvidos como o Brasil. Podemos relacionar esses acontecimentos a falta de saneamento básico e dificuldade de acesso a agua potável em algumas regiões do país, o que também dificulta o tratamento adequado da doença.

Objetivos

Analisar o quantitativo de óbitos por casos de diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumida em crianças de até 09 anos no Brasil, fazendo um comparativo por região e por faixa etária.

Métodos

Foi feito um estudo descritivo com base nos dados contidos no Sistema de Informações sobre Mortalidade fornecidos pelo DATASUS, acerca dos óbitos por diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumida (CID-10 A09), notificados nos anos de 2014 a 2024, na faixa etária entre 0 e 9 anos, em ambos os sexos, em toda as regiões do país.

Resultados

De acordo com os dados obtidos, o número total de óbitos induzidos por diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumida em crianças de até 09 anos no Brasil nesse período foi de 733. A comparação por região revelou aumentos significativos na região Norte e Nordeste, correspondendo respectivamente a 250 e 260 óbitos em cada região. Ademais, as regiões Sul e Centro-Oeste registraram os menores números de casos: 28 e 70, respectivamente, somando 13% do total de casos. Em se tratando das faixas etárias, as que tiveram uma maior mortalidade no total ao longo desse período foi a de crianças até 01 ano, contabilizando 477 mortes, o que corresponde a 65% do total de casos registrados. A faixa etária de 5 a 9 anos foi a que apresentou menor número de mortes: 51. Vale salientar que por ser uma doença em que a notificação não é compulsória, é possível que muitos casos não cheguem a ser registrados de forma adequada, tornando assim a subnotificação um fator que pode mascarar o número real de casos.

Conclusão

Tendo em vista os dados analisados, vale evidenciar que região e faixa etária são pontos importantes que devem ser levadas em consideração para planejar uma intervenção eficaz. Por tanto, as políticas públicas devem visar o aumento do número de notificações dos casos de diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumida, para que o número seja o mais fidedigno possível aos casos, e aumentar o investimento em saneamento básico, tendo como objetivo um cuidado de forma integral e a abordagem mais eficaz em todos os aspectos, para que o maior número possível de casos seja evitado e, consequentemente, haja uma diminuição da taxa de mortalidade.

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