Raquel da Silva Raimundo Lima
Luana Lima Guimarães Ana Teresa Carlos Vitalino Souza Paulianna de Assis maia Sousa Hellen Kassia Penha Rodrigues Viana Marcone Franco de Melo Izadora Nóbrega Amorim Nolan Rafael Rocha Palma
Afya Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba
As síndromes hipertensivas gestacionais estão associadas a complicações maternas e neonatais. Fatores como idade superior a 40 anos, primeira gestação, uso de ovócito doador e colestase obstétrica aumentam a probabilidade de distúrbios hipertensivos, resultando em maior risco de parto prematuro, hipoglicemia neonatal, hipertensão crônica e diabetes tipo 2. A pré-eclâmpsia foi associada a riscos de transtornos mentais na infância, independentemente de fatores genéticos e metabólicos.
Analisar os impactos das síndromes hipertensivas na gestação e no recém nascido para a redução da morbimortalidade materno-infantil.
Trata- se de uma revisão da literatura, por meio dobanco de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os descritores: hipertensão induzida pela gravidez; complicações na gravidez; desfechos adversos do nascimento com os filtros: texto completo; idioma: inglês, espanhol e português, publicados nos últimos 10 anos.Foram encontrados 381 artigos após aplicação do método PRISMA, sendo 17 selecionados para leitura
Obteve-se um resultado de 17 artigos, sendo utilizados para a construção apenas 12 artigos, visto que os trabalhos com temas incompatíveis e com inacessibilidade foram excluídos. Nos artigos analisados, observou-se que a prematuridade e a internação neonatal foram apontadas como agravantes. Mesmo em gestações de baixo risco, a hipertensão leve aumentou a incidência de diabetes gestacional e baixo peso ao nascer. A suplementação adequada de vitamina D demonstrou efeito protetor contra hipertensão gestacional, enquanto sua deficiência foi associada a maior incidência de distúrbios hipertensivos em mulheres com HIV
Os impactos das síndromes hipertensivas na gestação e no recém nascido se associaram a parto prematuro, hipoglicemia neonatal, hipertensão crônica e diabetes tipo 2. Observou-se a relação da pré-eclâmpsia a transtornos mentais na infância, enquanto a hipertensão leve elevou os riscos de diabetes gestacional e baixo peso ao nascer. Esses achados reforçam a importância do acompanhamento pré-natal, controle do peso materno e estratégias preventivas para melhores desfechos maternos e neonatais.
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