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ANÁLISE DA COEXISTÊNCIA DE TRANSTORNOS ANSIOSOS EM PACIENTES COM VITILIGO

Autor Principal

Maria Júlia Toscano de Azevedo Santos

Autores

Maria Luiza França Guerra, Sara Araújo Costa Uchôa, Lorena Brasil Basquez, Ana Beatriz Oliveira Lopes da Silva

Instituições

Universidade Potiguar (UnP)

Introdução

O vitiligo é uma dermatose cutânea caracterizada pela perda progressiva de melanócitos e consequente despigmentação da pele, resultando em manchas acrômicas na pele. Apesar de não causar sintomas físicos significativos, o vitiligo exerce profundo impacto psicossocial, especialmente devido às alterações estéticas visíveis, que frequentemente afetam a autoestima e a qualidade de vida dos indivíduos. Nesse contexto, destaca-se a importância da saúde mental em pacientes com vitiligo, uma vez que a exposição a situações de estigmatização e preconceito pode favorecer o surgimento ou a intensificação de transtornos psiquiátricos.

Objetivos

O presente trabalho objetiva analisar a coexistência dos transtornos ansiosos em pacientes com vitiligo.

Métodos

Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, na qual se utilizou as bases de dados PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde. Para a pesquisa, utilizou-se os descritores indexados “Anxiety” e “Vitiligo”, juntos ao operador booleano AND para relacionar as palavras. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 5 anos, em inglês e português, que abordassem a relação dos transtornos ansiosos com o vitiligo.

Resultados

A análise da literatura evidencia que pacientes com vitiligo apresentam elevada prevalência de transtornos ansiosos, com destaque para transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico e fobias sociais, afetando aproximadamente 30% da população acometida. Estudos indicam que a intensidade dos sintomas ansiosos está associada à extensão e visibilidade das lesões e à idade de início da doença. Cerca de 40% dos pacientes relatam que o vitiligo interfere em suas atividades diárias, incluindo escolhas de roupas e locais frequentados, sendo que esse impacto se intensifica em indivíduos com mais de 5% da área de superfície corporal acometida.

Conclusão

Conclui-se que a coexistência de transtornos ansiosos em pacientes com vitiligo é significativa, destacando-se a necessidade de atenção não apenas às manifestações de pele, mas também aos aspectos sociais da doença. Os achados reforçam a importância de uma abordagem interdisciplinar, que combine cuidados dermatológicos com acompanhamento psicológico, visando minimizar o impacto da ansiedade, melhorar a qualidade de vida e promover um cuidado integral e humanizado aos pacientes com vitiligo.

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