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A RISOTERAPIA COMO ESTRATÉGIA DE REABILITAÇÃO FUNCIONAL: UMA ANÁLISE DOS IMPACTOS COGNITIVOS E MOTORES

Autor Principal

Maria Júlia Toscano de Azevedo Santos

Autores

Giovanna Simões Dantas Vieira, Mariana Mesquita Araújo de Paula Alvarenga, Anna Beatriz Souza de Melo Dantas, Ellen Fernandes Carlos, Maria Clara de Farias Rodrigues

Instituições

Universidade Potiguar (UnP)

Introdução

A reabilitação funcional tem como objetivo restaurar habilidades comprometidas por doenças neurológicas, traumatismos ou processos degenerativos, promovendo maior independência e qualidade de vida aos pacientes. Nesse contexto, estratégias terapêuticas complementares têm ganhado destaque, especialmente aquelas que envolvem abordagens lúdicas e integrativas. Entre essas, a risoterapia, que utiliza o riso como recurso terapêutico e é reconhecida como capaz de promover benefícios físicos, emocionais e sociais em diferentes contextos de saúde.

Objetivos

O presente trabalho tem como objetivo analisar os impactos cognitivos e motores da risoterapia no processo de reabilitação funcional.

Métodos

Consiste em uma revisão integrativa da literatura, na qual se utilizou as bases de dados em saúde PubMed/MEDLINE e Biblioteca Virtual de Saúde. Para a pesquisa, utilizou-se os descritores indexados “Laughter”, “Laughter Therapy” e “Rehabilitation”, juntos ao operador booleano AND para relacionar as palavras. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas inglês e português, que abordassem acerca da utilização da risoterapia como estratégia de reabilitação funcional.

Resultados

Em idosos institucionalizados, observou-se melhora na atenção, na memória de curto prazo, na fluência verbal e no engajamento motor. Entre profissionais de saúde, a prática contribuiu para o aumento do bem-estar, do humor e da concentração. Em pacientes pós-acidente vascular encefálico isquêmico, destacaram-se melhorias na estabilização postural, no tônus e na força muscular, na coordenação motora fina e grossa, e na amplitude e fluidez dos gestos, além da redução do risco de quedas. Em pacientes hospitalizados, a risoterapia promoveu benefícios psicológicos, incluindo aumento da autoestima, da esperança e redução da dor. Ademais, a intervenção tem sido associada à diminuição de sintomas de ansiedade e depressão, ao incremento da motivação para a reabilitação e ao fortalecimento do vínculo terapêutico entre pacientes e profissionais de saúde.

Conclusão

Conclui-se que a risoterapia apresenta impactos positivos tanto no domínio cognitivo quanto no motor, em diferentes contextos de aplicação. Ao considerar o paciente de forma integral, essa abordagem contribui para a humanização da prática clínica, oferecendo um recurso complementar, acessível e seguro.

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