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HUMOR COMO ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA: A INFLUÊNCIA DO RISO NA MODULAÇÃO DA PERCEPÇÃO DA DOR

Autor Principal

Maria Júlia Toscano de Azevedo Santos

Autores

Maria Júlia Toscano de Azevedo Santos, Anna Júlia da Fonseca Cavalcante, Artur Sousa Ferreira da Silva, Glória Maria Gomes Costa, Marina Souto Hipólito, Rafaela Bezerra de Assis

Instituições

Universidade Potiguar (UnP)

Introdução

A dor é uma experiência subjetiva e multifatorial, configurando-se como um dos maiores desafios no cuidado em saúde. Apesar dos avanços no seu manejo, muitos pacientes ainda apresentam dor persistente ou refratária, o que reforça a necessidade de estratégias complementares que promovam o bem-estar. Nesse cenário, o riso surge como ferramenta terapêutica não convencional, com potencial para influenciar positivamente a percepção da dor. Compreender os mecanismos por meio dos quais ele atua é fundamental para ampliar as possibilidades de cuidado integral ao paciente.

Objetivos

O presente trabalho tem como objetivo analisar a influência do humor como estratégia terapêutica na modulação da dor.

Métodos

Consiste em uma revisão integrativa da literatura, na qual se utilizou as bases de dados em saúde PubMed/MEDLINE e Biblioteca Virtual de Saúde. Para a pesquisa, utilizou-se os descritores indexados “Laughter”, “Laughter Therapy” e “Pain”, juntos ao operador booleano AND para relacionar as palavras. Foram incluídos artigos publicados nos últimos 5 anos, nos idiomas inglês e português, que abordassem acerca da utilização da risoterapia como estratégia terapêutica na modulação da percepção da dor.

Resultados

Evidenciou-se que o riso estimula a liberação de endorfinas e dopamina, substâncias associadas à analgesia natural, além de reduzir a atividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, promovendo menor liberação de cortisol e atenuando a resposta ao estresse. O humor atuou como mecanismo de distração cognitiva, desviando a atenção do paciente para experiências prazerosas, o que diminuiu a intensidade subjetiva da dor e a ansiedade, com aumento da adesão ao tratamento. Os estudos também destacaram os benefícios sociais, com fortalecimento dos vínculos entre pacientes, familiares e equipe multiprofissional.

Conclusão

Conclui-se que o humor configura-se como uma estratégia terapêutica relevante na modulação da percepção da dor. Sua utilização transcende a dimensão recreativa e assume caráter transformador na experiência do paciente, ao integrar dimensões emocionais e humanas no processo de cuidado. Diante da complexidade do fenômeno doloroso, tornam-se imprescindíveis abordagens que valorizem a subjetividade e favoreçam a humanização da prática em saúde.

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