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Aplicação da Técnica de Figueiredo em desbridamento de ulcera de pé diabético

Autor Principal

José Gabriel de Aquino Vicente

Autores

Instituições

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Centro de Ciências da Saúde – Curso de Medicina

Introdução

A Diabetes é uma enfermidade que atinge boa parte da população nacional, Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (2025), cerca de pôr volta de 10% dos brasileiros possuem essa doença. Uma das manifestações mais comuns da doença é a úlcera do pé diabético, ou síndrome do pé diabético. “É caracterizada por ulcerações localizadas na região plantar do pé... acarretando em considerável morbidade, mortalidade e ônus econômico” (Zhang et al., 2017 apud Nobre et al., 2024). Ao conhecer a técnica de Figueiredo, através de perfis em redes sociais, que publicam conteúdo médico, levantou-se a hipótese de sua aplicação no contexto pós desbridamento de pé diabético.

Objetivos

Objetivo geral: realizar uma revisão de literatura científica, do tipo exploratória, buscando na literatura, em portugês, publicações sobre a contribuição da técnica de Figueiredo em feridas, pós desbridamento, em úlceras de pé diabético. Objetivos específicos: Revisar a fisiopatologia da doença do pé diabético e suas complicações, sintetizar a literatura da técnica de Figueiredo, avaliar a aplicabilidade deste procedimento nesse contexto e discutir a possibilidade pesquisas futuras.

Métodos

Revisão do tipo exploratória, lendo os artigos encontrados em bases de dados confiáveis como: Google scholar, Periódicos CAPES e SciELO. Foi utilizado como critério de inclusão: artigos publicados nos últimos 5 anos, em língua portuguesa e com acesso gratuito. Foram utilizadas como palavras chaves: "Técnica de Figueiredo", "prótese de polipropileno", "pé diabético", "fisiopatologia do pé diabético" e "uso da técnica de Figueiredo em pé diabético". O resultado foram 9 artigos, nos quais 3 tratavam da aplicação do procedimento e 6 eram sobre a doença.

Resultados

Os artigos de de Araujo et al. (2025), Azeredo et al. (2021), Franco Neto, Barbosa e Kataoka(2024), abordam a técnica de Figueiredo, citando a lógica dela, contexto, aplicações e fazendo uma revisão literária. Sobre a fisiopatologia da síndrome do pé diabético, complicações, e tratamentos, tem-se os artigos de Pires et al. (2022), Silva (2022), Cabral et al. (2022), Correia et al. (2022), Nobre et al. (2024) e Duarte Junior et al. (2023).

Conclusão

De acordo com a pesquisa, não se encontrou publicações, diretas, sobre a aplicação da técnica de Figueiredo, em feridas de pé diabético, após realização de desbridamento. Só foi possível encontrar artigos somente o uso das próteses de polipropileno, em outros contextos e sobre a doença. A técnica de Figueiredo tem se mostrado com uma alternativa barata e de grande eficiência, em lesões não relacionadas à diabetes. Diante disso, faz-se necessários estudos e pesquisas, sobre esse tema, pois caso comprovado, teremos desfechos vantajosos para quem tem a síndrome do pé diabético.

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