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Semiologia da Mulher em Transição Hormonal: Uma Abordagem Centrada na Fase Climatérica e Pós Menopausal

Autor Principal

Carlos J. C. C. de Lima

Autores

Tásia de A. F. Feitosa; Cynthia M. S. de Oliveira; Julia de A. D. Martines; Laura I. D. de Santana; Valentina G. dos S. H. de Freitas

Instituições

Universidade Potiguar

Introdução

A transição hormonal feminina, que inclui climatério e pós-menopausa, decorre da queda de estrogênio e progesterona, com repercussões em vários sistemas. Entre as manifestações estão irregularidade menstrual, ondas de calor, distúrbios do sono, alterações de humor e riscos metabólicos e cardiovasculares. Nesse ínterim, a semiologia deve ser atualizada, abrangendo aspectos reprodutivos, sexuais, psicológicos e sociais, além de avaliação clínica de saúde óssea, cognitiva, cardiovascular e da qualidade de vida, em abordagem integral e humanizada.

Objetivos

Compreender as especificidades da semiologia clínica da mulher em transição hormonal, englobando o climatério e a pós-menopausa, de modo a evidenciar abordagens ampliadas que integrem dimensões ginecológicas, cardiovasculares, metabólicas, psicossociais e de qualidade de vida.

Métodos

Realizou-se revisão de literatura qualitativa e exploratória nas bases BVS, PubMed e SciELO, com descritores em inglês (MeSH), sendo eles (“physical examination” OR “medical history taking”) AND (“climacteric” OR “postmenopause”). Incluíram-se artigos disponíveis na íntegra, em inglês e português, publicados nos últimos 10 anos, que abordassem a semiologia clínica da mulher no climatério e pós-menopausa, considerando sinais, sintomas, manejo e uso de instrumentos propedêuticos validados. Após triagem, 7 estudos foram selecionados para análise.

Resultados

A literatura mostra que a prática semiológica nesse período vem se ampliando para além dos sintomas ginecológicos, incluindo fatores psicossociais, metabólicos e cardiovasculares. Destaca-se a investigação de saúde mental, função sexual, qualidade de vida e histórico familiar de doenças crônicas, rastreamento para osteoporose, alterações metabólicas e risco oncológico. Destacam-se ainda a escuta ativa e a anamnese ampliada como estratégias para fortalecimento do vínculo e adesão terapêutica, prevenindo agravos e promovendo a saúde da mulher.

Conclusão

Conclui-se que a semiologia no climatério e pós-menopausa requer atualização contínua, integrando aspectos clínicos e psicossociais para prevenção de comorbidades e promoção da qualidade de vida, embora haja lacunas que demandem novas pesquisas.

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