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Do Diagnóstico Clínico ao Manejo: a Semiologia no Cuidado ao Paciente Hipertenso

Autor Principal

Carlos J. C. C. de Lima

Autores

Regina V. da Fonseca; Anna J. da F. Cavalcante; Júlia V. Peixoto; Márcia L. S. de Lima; Nathalya G. C. Pessoa.

Instituições

Universidade Potiguar

Introdução

A hipertensão arterial sistêmica é uma das principais doenças crônicas associadas à elevada morbimortalidade cardiovascular. O diagnóstico clínico, baseado em anamnese detalhada e exame físico criterioso, mantém relevância mesmo diante dos avanços tecnológicos. A semiologia possibilita reconhecer precocemente sinais da doença, identificar complicações e orientar condutas terapêuticas, garantindo cuidado individualizado e humanizado do diagnóstico ao manejo.

Objetivos

Analisar a relevância da semiologia clínica no diagnóstico e no manejo da hipertensão arterial sistêmica, considerando sua contribuição para a identificação precoce, o acompanhamento integral e a humanização do cuidado.

Métodos

Trata-se de uma revisão de literatura realizada nas bases SciELO, PubMed e BVS, utilizando os descritores: hipertensão AND diagnóstico AND tratamento AND “gestão de cuidado do paciente”. Foram incluídos artigos e diretrizes disponíveis na íntegra, publicados nos últimos cinco anos, em português e inglês, que abordassem diagnóstico clínico, manifestações (sinais e sintomas), complicações e estratégias terapêuticas. Excluíram-se estudos duplicados e os que não atendiam a esses parâmetros. Após a triagem, 5 artigos foram selecionados para análise.

Resultados

Os resultados evidenciam que a semiologia é essencial no diagnóstico precoce e no acompanhamento da hipertensão. Anamnese e exame físico estruturados favorecem a identificação de fatores de risco, sintomas iniciais e comorbidades, favorecendo condutas mais assertivas sobretudo na atenção primária. Apesar dos avanços tecnológicos, a aferição correta da pressão arterial e a avaliação clínica permanecem indispensáveis para maior precisão diagnóstica e definição terapêutica, enquanto a integração a protocolos atualizados, a abordagem centrada no paciente e a educação em saúde fortalecem a adesão terapêutica, reforçam a importância da comunicação médico-paciente e melhoram o controle pressórico, reduzindo desfechos cardiovasculares.

Conclusão

Em síntese, a valorização da semiologia, associada às evidências científicas contemporâneas, contribui para um manejo integral da hipertensão, unindo eficácia terapêutica, humanização e melhores resultados clínicos.

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